Foco nos stakehoders
A OK Engenharia, Consultoria e capacitação tem como foco principal ajudar as empresas parceiras a direcionarem suas ações para satisfazerem as necessidades das partes interessadas ou stakeholders (clientes, acionistas, empregados, e a sociedade), pois essa é a única forma de viabilizarem os seus empreendimentos. Com esse objetivo, atuamos para que as empresas parceiras alcancem suas metas e tenham seus resultados financeiros sempre conforme ilustrado na Curva S 2 da Figura 1 e evite de todas as formas os da Curva S 1.
Curva S. Modelo representativo de Variação de Custos, Valor Agregado e Tempo de execução de um projeto. A Curva S 1 representa o fracasso do empreendimento. A Curva S 2 representa a situação ideal e deve ser buscada sempre.
E por que os projetos fracassam depois de terem sido estudados, planejados, avaliados e aprovados por um monte de profissionais?
Tomando como exemplo os projetos de obras civis e de mineração, que geralmente são compostos de tarefas multidisciplinares e envolvem grandes orçamentos, se não envolver profissionais especializados nas diversas áreas, tanto em planejamento como em execução, a probabilidade de fracassos é muito grande. Em outras palavras, simplesmente adotar ferramentas gerenciais de processos baseado no GUIA PMBOK (Project Management Body of Knowledge) não é garantia de sucesso, também tem que haver gente muito bem qualificada na base da pirâmide.
Para esclarecer melhor essas afirmações, vejamos as ilustrações seguintes de situações e eventos muito conhecidos em obras, onde os de Número 1 representam o ideal a ser buscado e os de Número 2 o que deve ser evitado de todas as formas. Essas ilustrações podem estar mostrando situações extremas, mas é comum aparecem nos jornais notícias de eventos da situação 2, seja por falta de projeto, por projeto mal elaborado ou por má execução. A qualquer uma dessas situações não pode ser atribuído o simples erro humano, falta a convicção de todos os responsáveis de que se não fizer o correto e necessário haverá consequências desastrosas (tangíveis e intangíveis) e bem conhecidas, como:
- Multas, indenizações e reparação de danos.
- Processos judicias para os responsáveis.
- Paralização parcial ou total da obra.
- Imagem da empresa prejudicada.
É bom deixar claro que o custo dessas consequências nunca está previsto.
Além dos eventos ilustrados, outros também são comuns nos noticiários, como:
1. Tal obra foi paralisada pelos moradores por causa de promessas não cumpridas. Exemplo, promessas de empregos para a mão de obra local sem o número de vagas suficientes.
2. Tal obra foi paralisada por falta de recursos da empreiteira. Exemplo, o cliente não aprovou o serviço executado, portanto, não o pagou ou o custo de execução supera a venda do serviço.
Como evitar esses problemas?
Considerando o Item 1, uma comunicação séria e eficiente soluciona o problema imediato da paralização, porém, é de conhecimento geral que em todos os lugares onde se vai iniciar um empreendimento, são aprovadas leis municipais para obrigar a contratação de mão de obra local, que geralmente não tem a experiência necessária. Isso pode ser uma grande vantagem competitiva se a empresa contratante capacitar essa mão de obra, pois ela será mais barata, porém se não o fizer, as consequências serão:
. Alto índice de acidentes.
. Alta rotatividade de mão de obra.
. Baixa produtividade.
. Desperdícios.
. Má qualidade dos serviços.
No caso do Item 2, a solução é praticamente a mesma, pois não há nenhuma dúvida de que para esses problemas a empresa precisa ter em seus quadros profissionais experientes e especializados, capazes de executar obras seguras, com a qualidade necessária, evitar desperdícios e, principalmente, evitar os executados e não medidos.
Por que capacitar sempre?
Uma empresa só sobrevive num mercado competitivo globalizado se seu produto ou seu serviço estiver entre os melhores do mundo, como afirma o professor Vicente Falconi, e para alcançar esse nível, seus colaboradores também tem que estar entre os melhores do mundo, ou seja, a empresa precisa ter funcionários especializadíssimos, comprometidos e alinhados com a cultura empresarial. E como se consegue isso? Não há outra forma eficaz que não seja a do aperfeiçoamento contínuo, através do investimento em treinamento e em tecnologia.
Diversas fontes de pesquisas apontam que o Brasil, junto com um outro vizinho sul-americano, ocupam os últimos ligares na América Latina quando o assunto é produtividade do trabalhador e está em último entre os países com PIB semelhante. Comparando com os EUA, a produtividade brasileira atualmente é somente 17,2% da daquele país. E a que se deve isso? Estamos seguríssimos de que não é porque o trabalhador brasileiro é preguiçoso, ou lhe falta inteligência. O Brasil detém esse recorde vergonhoso por vários motivos, mas entre os principais estão:
. Educação pública de má qualidade.
. Um histórico de políticas econômicas desastrosas.
. Carga tributária absurdamente elevada.
. Leis trabalhistas restritivas e ultrapassadas.
. Burocracia.
. Corrupção.
. Infraestrutura deficiente.
Há também o pensamento de alguns empresários de que o custo com treinamento de funcionários representa apenas despesas e não investimento. Felizmente, basta observar o que fazem as empresas multinacionais de alta performance no Brasil ou as empresas brasileiras que se destacam no cenário internacional (a AB InBev é um grande exemplo) e verá o que elas fizeram para chegar lá, ou seja, mesmo com tudo “jogando” contra, essas empresas se superam ano a ano e tudo isso graças a um programa intenso de capacitação voltado para o cumprimento de metas cada vez mais ousadas e a recompensa aos colaboradores pelos sucessos alcançados.
Em outra situação, há empresas que pagam verdadeiras fortunas por duas horas de palestras motivacionais para a alta liderança e esquecem dos colaboradores operacionais, cujo custo horário de treinamento não ultrapassam 5% do que cobra um palestrante famoso. As palestras motivacionais são importantes, mas todos sabemos que os resultados reais vem do conhecimento técnico, da capacitação em processos e da meritocracia no nível operacional.
Pior que os anteriores é o fato de muitos empresários acreditarem que seus colaboradores já sabem tudo. Numa obra, esse tipo de pensamento é a alegria dos advogados, que cobram honorários caríssimos para defender as empresas de multas milionárias, e também dos fornecedores que vendem mais que o necessário por causa dos desperdícios.
Conclusão
Todas as evidências comprovam que o melhor investimento para qualquer empresa garantir a sua competitividade é a capacitação de seus colaboradores. Também é fato que a produtividade do trabalhador brasileiro está entre as mais baixas do mundo e precisa ser drasticamente melhorada. A boa notícia é que isso pode ser feito sem grandes esforços, basta que as lideranças empresarias entendam que os benefícios serão muito compensadores. A OK Engenharia, Consultoria e capacitação atua na solução desses problemas a custos muito baixos quando comparados com a dimensão dos benefícios conseguidos, para ajudar seus parceiros a terem sucesso nos seus empreendimentos.